quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Leopardo das neves



Nome comum:Leopardo das Neves

Nome científico da espécie:Uncia uncia

Distribuição geográfica desta espécie:Esta espécie pode ser encontrada nos Himalaias (Entre 3 000 e 6 000 metros) e nas montanhas do norte da China.

Características:A sua pelagem, uma das mais belas de entre todos os felinos, é macia e espessa, de pêlos longos e sedosos, com um lanugem na base. Essa pelagem é útil para se esconder ou camuflar na neve e caçar as suas presas por emboscada. Ele alimenta-se de aves, roedores (tais como a marmota e a lebre), e de pequenos mamíferos como o carneiro-selvagem, contudo o Leopardo das neves é um caçador oportunista, graças a essa capacidade ele é capaz de caçar Yarks (que podem pesar cerca de 200 Kg). Mede cerca de 1,30 m (excluindo a cauda que pode medir até 1 m); no que toca ao peso, as fêmeas podem pesar 45 Kg e os machos podem chegar aos 55 Kg. A sua cor varia do cinza claro ao cinza escuro (todo o seu corpo é coberto por manchas), a sua barriga é de cor quase branca. A cabeça é relativamente pequena em comparação com o resto do corpo. As crias (em média 3) nascem em abrigos nas rochas, após um período de gestação de aproximadamente 103 dias (cerca de 3 meses e meio). Ao nascer, elas pesam cerca de 450g e abrem os olhos 7 dias depois do parto, só começam a ingerir alimentos sólidos aos 3 meses. O Leopardo das neves é um animal ainda pouco estudado, pois ele habita a grandes altitudes e é muito raro de se encontrar, daí a reduzida informação.

Habitat:As montanhas (Himalaias).

Motivos da sua extinção:Mesmo vivendo em regiões de difíceis acessos, o Leopardo das neves está em extinção porque os seus ossos, a sua pele e alguns dos seus órgãos são utilizados pela medicina asiática para a produção de remédios.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Foca-monge do Mediterrâneo (Lobo Marinho)



Nome comum: Foca-monge do Mediterrâneo (Lobo Marinho)

Nome científico da espécie:Monachus monachus

Países onde se encontra esta espécie:Esta espécie encontra-se repartida pelo mar Mediterrâneo e águas adjacentes, encontram-se com maior abundância entre a Turquia e a Grécia. Existem cerca 23 focas-monge em Portugal,mais precisamente na ilha Deserta da Madeira.

Características:A foca-monge do mediterrâneo pode atingir os 4 metros e os 400 quilograma, sendo as fêmeas sempre mais pequenas do que os machos, podendo atingir os 2,3 metros. São de uma cor castanha – acinzentada têm a cabeça arredondada, olhos saliente e bem separados. As narinas abrem-se na parte superior e os bigodes são curtos e extremamente sensíveis à variação de pressão. Quanto mais envelhecidas, mais clara a sua pele fica, podendo mesmo, na velhice, apresentar uma cor prateada. Alimenta-se de animais que captura na água, como polvos e peixes de tamanho considerável, entre os quais se encontram o mero e o congro. Apesar de predadores, são também presas de outros predadores como a orca e os tubarões, porém, dado que estes animais não costumam aproximar-se das zonas costeiras, constituem ameaças muito pontuais. Devido à exclusão do seu habitat, provocada pelo abuso do homem, na actualidade as fêmeas têm as suas crias apenas em covas, em áreas remotas e relativamente tranquilas. Acredita-se que os machos e as fêmeas cheguem à maturidade com a idade de quatro anos. As crias nascem ao longo de quase todo o ano, embora o índice maior de nascimento ocorra nos meses de Setembro e Outubro. Os filhotes podem nadar e mergulhar com duas semanas de idade, e são desmamados entre 16 e 17 semanas podendo viver entre 20 a 30 anos no seu estado selvagem.

Habitat: : Existem dois géneros distintos de foca-monge do Mediterrâneo, aquelas que apreciam águas quentes e outras que têm preferência pelos mares polares.
As focas apreciadoras de águas quentes repousam essencialmente em praias escondidas no interior de grutas.

Motivos da sua extinção: Estão ameaçadas pela morte deliberada (os pescadores consideram esta espécie uma peste e um competidor por recursos cada vez mais escassos); a captura fortuita por equipamentos de pesca; a redução da disponibilidade de alimentos; a destruição do habitat e a poluição. Outras ameaças à espécie incluem doenças e algas venenosas.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Reintrodução do Lince-Ibérico em Portugal

No dia 26 de Outubro de 2009, começou o projecto de reintrodução do Lince-Ibérico em Portugal, mais propriamente em Silves, no novo Centro Nacional de Recuperação esteve a reunir as condições necessárias para acolher a espécie que está "virtualmente extinta" em Portugal.
O lince que estriou o centro, chama-se Azahar (fêmea de 5 anos), e é a primeira dos 16 lince-ibéricos que estarão em cativeiro para Portugal voltar a ver no seu ecossistema o Lince-ibérico.

Lince-Ibérico



Nome comum: Lince-Ibérico

Nome científico da espécie:Lynx pardinus

Países onde se encontra esta espécie:Portugal e Espanha (Península Ibérica).

Características: São animais de cabeça arredondada e de focinho curto,com dentes aguçados, adaptados para cortar a carne. A sua pelagem é amarela acastanhada com tons de cinzento e sarapintado de preto, isto permite-lhe camuflar-se no meio ambiente, tornando-se assim praticamente invisível. Os seus membros anteriores têm cinco dedos e quatro nos posteriores, que terminam com garras retrácteis, eles apoiam-se apenas na extremidade das patas (digitígrado). Os linces têm uma característica muito peculiar que são os invulgar pêlos nas extremidades das orelhas, em forma de pincel. Têm uma cauda curta (11 a 13 cm) e o seu tamanho, na idade adulta, varia entre 80 cm a 110 cm tendo um peso de 10 a 13 kg. Eles alimentam-se exclusivamente de coelhos bravos (A caça normalmente é feita de noite), contudo a sua dieta pode ser complementada com roedores, aves e crias de cervídeos. Os meses de cio são Janeiro – Fevereiro e os meses em que, normalmente, se dá o parto é entre Março e Abril (já que o período de gestação é de 63 a 74 dias), o número de crias varia entre 1 a 4. O lince-ibérico vive, em média, 13 anos.

Habitat: Tem como habitats preferenciais os bosques e matagais mediterrânicos onde procura abrigo.

Motivos da sua extinção: As principais ameaças à sua sobrevivência são a acentuada regressão do coelho-bravo, a destruição dos habitats mediterrânicos, caça ilegal e o atropelamento.