Leopardo das neves

Nome comum:Leopardo das Neves

Nome científico da espécie:Uncia uncia

Distribuição geográfica desta espécie:Esta espécie pode ser encontrada nos Himalaias (Entre 3 000 e 6 000 metros) e nas montanhas do norte da China.

Características:A sua pelagem, uma das mais belas de entre todos os felinos, é macia e espessa, de pêlos longos e sedosos, com um lanugem na base. Essa pelagem é útil para se esconder ou camuflar na neve e caçar as suas presas por emboscada. Ele alimenta-se de aves, roedores (tais como a marmota e a lebre), e de pequenos mamíferos como o carneiro-selvagem, contudo o Leopardo das neves é um caçador oportunista, graças a essa capacidade ele é capaz de caçar Yarks (que podem pesar cerca de 200 Kg). Mede cerca de 1,30 m (excluindo a cauda que pode medir até 1 m); no que toca ao peso, as fêmeas podem pesar 45 Kg e os machos podem chegar aos 55 Kg. A sua cor varia do cinza claro ao cinza escuro (todo o seu corpo é coberto por manchas), a sua barriga é de cor quase branca. A cabeça é relativamente pequena em comparação com o resto do corpo. As crias (em média 3) nascem em abrigos nas rochas, após um período de gestação de aproximadamente 103 dias (cerca de 3 meses e meio). Ao nascer, elas pesam cerca de 450g e abrem os olhos 7 dias depois do parto, só começam a ingerir alimentos sólidos aos 3 meses. O Leopardo das neves é um animal ainda pouco estudado, pois ele habita a grandes altitudes e é muito raro de se encontrar, daí a reduzida informação.

Habitat:As montanhas (Himalaias).

Motivos da sua extinção:Mesmo vivendo em regiões de difíceis acessos, o Leopardo das neves está em extinção porque os seus ossos, a sua pele e alguns dos seus órgãos são utilizados pela medicina asiática para a produção de remédios.

Foca-monge do Mediterrâneo (Lobo Marinho)

Nome comum: Foca-monge do Mediterrâneo (Lobo Marinho)

Nome científico da espécie:Monachus monachus

Países onde se encontra esta espécie:Esta espécie encontra-se repartida pelo mar Mediterrâneo e águas adjacentes, encontram-se com maior abundância entre a Turquia e a Grécia. Existem cerca 23 focas-monge em Portugal,mais precisamente na ilha Deserta da Madeira.

Características:A foca-monge do mediterrâneo pode atingir os 4 metros e os 400 quilograma, sendo as fêmeas sempre mais pequenas do que os machos, podendo atingir os 2,3 metros. São de uma cor castanha – acinzentada têm a cabeça arredondada, olhos saliente e bem separados. As narinas abrem-se na parte superior e os bigodes são curtos e extremamente sensíveis à variação de pressão. Quanto mais envelhecidas, mais clara a sua pele fica, podendo mesmo, na velhice, apresentar uma cor prateada. Alimenta-se de animais que captura na água, como polvos e peixes de tamanho considerável, entre os quais se encontram o mero e o congro. Apesar de predadores, são também presas de outros predadores como a orca e os tubarões, porém, dado que estes animais não costumam aproximar-se das zonas costeiras, constituem ameaças muito pontuais. Devido à exclusão do seu habitat, provocada pelo abuso do homem, na actualidade as fêmeas têm as suas crias apenas em covas, em áreas remotas e relativamente tranquilas. Acredita-se que os machos e as fêmeas cheguem à maturidade com a idade de quatro anos. As crias nascem ao longo de quase todo o ano, embora o índice maior de nascimento ocorra nos meses de Setembro e Outubro. Os filhotes podem nadar e mergulhar com duas semanas de idade, e são desmamados entre 16 e 17 semanas podendo viver entre 20 a 30 anos no seu estado selvagem.

Habitat: : Existem dois géneros distintos de foca-monge do Mediterrâneo, aquelas que apreciam águas quentes e outras que têm preferência pelos mares polares.
As focas apreciadoras de águas quentes repousam essencialmente em praias escondidas no interior de grutas.

Motivos da sua extinção: Estão ameaçadas pela morte deliberada (os pescadores consideram esta espécie uma peste e um competidor por recursos cada vez mais escassos); a captura fortuita por equipamentos de pesca; a redução da disponibilidade de alimentos; a destruição do habitat e a poluição. Outras ameaças à espécie incluem doenças e algas venenosas.

Reintrodução do Lince-Ibérico em Portugal

No dia 26 de Outubro de 2009, começou o projecto de reintrodução do Lince-Ibérico em Portugal, mais propriamente em Silves, no novo Centro Nacional de Recuperação esteve a reunir as condições necessárias para acolher a espécie que está "virtualmente extinta" em Portugal.
O lince que estriou o centro, chama-se Azahar (fêmea de 5 anos), e é a primeira dos 16 lince-ibéricos que estarão em cativeiro para Portugal voltar a ver no seu ecossistema o Lince-ibérico.

Lince-Ibérico

Nome comum: Lince-Ibérico

Nome científico da espécie:Lynx pardinus

Países onde se encontra esta espécie:Portugal e Espanha (Península Ibérica).

Características: São animais de cabeça arredondada e de focinho curto,com dentes aguçados, adaptados para cortar a carne. A sua pelagem é amarela acastanhada com tons de cinzento e sarapintado de preto, isto permite-lhe camuflar-se no meio ambiente, tornando-se assim praticamente invisível. Os seus membros anteriores têm cinco dedos e quatro nos posteriores, que terminam com garras retrácteis, eles apoiam-se apenas na extremidade das patas (digitígrado). Os linces têm uma característica muito peculiar que são os invulgar pêlos nas extremidades das orelhas, em forma de pincel. Têm uma cauda curta (11 a 13 cm) e o seu tamanho, na idade adulta, varia entre 80 cm a 110 cm tendo um peso de 10 a 13 kg. Eles alimentam-se exclusivamente de coelhos bravos (A caça normalmente é feita de noite), contudo a sua dieta pode ser complementada com roedores, aves e crias de cervídeos. Os meses de cio são Janeiro – Fevereiro e os meses em que, normalmente, se dá o parto é entre Março e Abril (já que o período de gestação é de 63 a 74 dias), o número de crias varia entre 1 a 4. O lince-ibérico vive, em média, 13 anos.

Habitat: Tem como habitats preferenciais os bosques e matagais mediterrânicos onde procura abrigo.

Motivos da sua extinção: As principais ameaças à sua sobrevivência são a acentuada regressão do coelho-bravo, a destruição dos habitats mediterrânicos, caça ilegal e o atropelamento.

Tigre-de-bengala

Nome comum: Tigre-de-bengala

Nome científico da espécie:Panthera tigris

Nome científico da subespécie:Panthera tigris tigris

Países onde se encontra esta espécie:Encontra-se na Índia, na Península de Kathiawar, Bangladesh, leste do Paquistão, sudoeste da China, oeste de Mianmar, Nepal e Butão. Actualmente, ainda restam populações espalhadas em vários pontos da Índia e países vizinhos.

Características: É o mais famoso dos tigres. Com pêlos curtos alaranjados e listras pretas é o que mais aparece em livros e filmes e o mais comum em zoológicos. Atinge até 260kg, mas pode ultrapassar os 300 kg, salta longas distâncias, é ágil e bem veloz. O seu corpo que pode chegar a 3 metros excluindo a cauda que pode atingir 1m, tem cerca de 20 listras transversais. As patas e a parte de baixo das pernas são brancas. O tigre-de-bengala vive principalmente em florestas da Índia. Com tanto pêlo, não gosta muito de calor e no Verão fica sempre perto da água. Por isso, é um nadador nato. É também um excelente caçador e alimenta-se de animais pequenos, como veados, macacos e aves. Já houve casos registados destes felinos caçarem elefantes, crocodilos e rinocerontes. Podem ter 2 a 4 filhotes e vivem mais ou menos até aos 26 anos.
Existe um tipo mutante do tigre-de-bengala muito raro, que nasce branco com listras marrons e olhos azul-claros. Há outra variação ainda mais rara: os tigres totalmente pretos, que já foram avistados por pesquisadores, mas até agora não foram fotografados.

Habitat: Florestas húmidas, savanas, mangais, canaviais de terai e bosques de montanha do sub continente Indiano.

Motivos da sua extinção: A destruição do seu habitat combinado com a poluição do mesmo constitui uma mistura “explosiva” para este animal (e outros). Outra causa de extinção deste tigre é a caça intensiva, para fins têxteis e mesmo para consumo humano.

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Lobo-Ibérico

Nome comum: Lobo-Ibérico

Nome científico da espécie:Canis lúpus

Nome científico da subespécie:C. lupus signatus

Países onde se encontra esta espécie:Península Ibérica, mais propriamente em Espanha, podemos encontrar esta espécie numa área de 100 000 km2 que incluí a maior parte da Galiza, Astúrias e Cantábria, também na metade oeste de Castilla de Léon, em pequenas áreas do País de Vasco, existem igualmente pequenas populações a sul de Espanha localizadas na Sierra Morena. Em Portugal a área de território do lobo abrange cerca de 18 000 km2, que está divido em duas partes, separadas pelo rio Douro. A norte do rio podemos encontrar esta espécie em vários distritos como Viana do Castelo, Braga, Vila-Real, Bragança e em algumas partes do Porto. A sul do Douro temos uma população que engloba os distritos de Viseu, Guarda e possivelmente Aveiro e Castelo Branco.

Características: : O Lobo-Ibérico é um pouco menor e esguio que as outras espécies de lobos cinzentos. Os machos medem cerca de 130 a 180cm de comprimento e as fêmeas 130 a 160cm. A sua altura pode chegar aos 70cm. Os machos pesam cerca de 30 a 40Kg e as fêmeas 20 a 35Kg. Têm a cabeça grande e maciça, orelhas triangulares, relativamente pequenas, olhos oblíquos, de cor amarela. O focinho de cor branco escuro, ao redor da cabeça tem uma pelagem heterogénea que pode variar de castanho amarelado, ao cinzento mesclado, ao negro, particularmente sobre o dorso. A maior parte das patas dianteiras tem uma característica faixa longitudinal negra.

Habitat: Floresta, serras e planícies.

Motivos da sua extinção: Devido à sua popularidade como animal violento e incidentes em que foram eles os causadores de várias mortes, a animais domésticos para via de alimento, o Lobo-ibérico foi vítima de caça não controlada. Também o facto de ocorrer a destruição de vegetação nativa, uma fragmentação do seu habitat e consequentemente a diminuição do seu número de presas naturais, o Lobo-Ibérico está agora em perigo de extinção.

Águia-Imperial-Ibérica

Nome comum: Águia-imperial-Ibérica

Nome científico:Aquila adalberti

Países onde se encontra esta espécie: Portugal e Espanha (Península Ibérica, mais precisamente a sudoeste da península)

Características: Ave de rapina de grande porte com 1,9 a 2,2 m de envergadura de asas.
O tamanho médio dos adultos é de 80 cm de altura e 2,8 kg. Bico robusto e amarelo. A sua plumagem é castanha, muito escura, já o bordo das asas, a nuca e os ombros são de cor branca.
Alimenta-se de coelhos, alguns pequenos mamíferos e aves de médio porte, podendo ocasionalmente alimentar-se de cadáveres. Ao contrário da Águia-Imperial-Oriental, a Águia-Imperial-Ibérica não emigra.

Habitat: Habita em áreas de sobreiros e azinheiras esparsos, com pradarias próximas.

Motivos da sua extinção: A destruição dos seus habitats deve-se, por exemplo, à substituição dos bosques por pinheiros e eucaliptos, o que faz com já só haja menos de meia dezena de águias imperiais entre nós.

Panda Gigante

Nome comum: Panda Gigante

Nome científico:Ailuropoda melanoleuca

País onde se encontra esta espécie: China (Na região montanhosa)

Características: Tem um focinho curto (parecendo um urso de peluche), e uma pelagem preta e branca característica. É um animal bastante pacífico, isso torna-o num dos animais mais queridos pela humanidade. É extremamente dócil e tímido, dificilmente ataca o Homem, a não ser quando extremamente irritado. Mede em média 1,5 m e pesa cerca de 160 Kg, tem uma alimentação baseada em folhas tenras e brotos de bambus, devido ao pouco valor energético do bambu, o panda é obrigado a comer durante o dia inteiro, contudo também se alimentam de pequenos mamíferos e peixe.As mães pandas fazem, no máximo, uma gravidez por ano, que dura cerca de 9 meses. Nascem um ou dois pequenos pandas com pouca mais de 10 cm e que na maior parte dos casos pesam entre 80 e 90 gramas, sendo portanto muito frágeis para as condições em que vivem. Os pandas podem viver até aos 25 anos contudo existem registos de um panda que viveu em cativeiro até aos 35 anos.

Habitat: Florestas de bambu da região montanhosa da China, em altitudes de 1500 até 3000 metros.

Motivos da sua extinção: Hoje existem apenas 1.000 desses animais no mundo, vivendo em reservas florestais ou cativeiros. A devastação das florestas asiáticas, a lenta reprodução do bambu (sua base alimentar), o excesso de burocracia, a ineficiência e a caça voraz, colocaram o panda sob sério risco de extinção.
Dificultando ainda mais a preservação da espécie, a sua capacidade de procriar é mínima (a fêmea só tem um período fértil por ano e dura 3 dias).

Víbora Cornuda

Nome comum: Víbora Cornuda

Nome científico:Vipera latastei

País onde se encontra está espécie: Portugal (Nordeste trasmontano)

Características: O seu focinho triangular apresenta um apêndice inconfundível (daí o nome cornuda). O seu tamanho não excede os 80 cm. O seu dorso apresenta uma cor variável podendo ser de cor cinzenta ou parda (geralmente), contudo o seu ventre tem uma cor esbranquiçada ou acinzentado. É venenosa e uma mordedura desta cobra pode ser fatal, dependendo obviamente do local em que a víbora injectar o seu veneno. Tem uma locomoção, como é característico da sua espécie, deslocando-se por ondulações laterais, e lenta mas as suas investidas são extremamente rápidas e certeiras.

Habitat: Vive em locais rochosos, com solos arenosos e vegetação que lhe possa auxiliar na camuflagem, pode ser encontrada em bosques pouco densos.

Motivos da sua extinção: Um deles é o atropelamento nas estradas, outro motivo é o extermínio que este réptil sofre por parte de nós, Homens, devido ao pavor que ela provoca ou para simples futilidades como colecções ou comércio.

Objectivos deste Blog

Com este Blog pretendemos dar a conhecer à comunidade o nosso projecto: a elaboração de uma exposição fotográfica de animais em vias de extinção e a construção de alguns desses animais (em pasta de papel, entre outras formas) para posterior exposição à comunidade escolar.
Contudo, este Blog também serve para informar a população à cerca dos animais em extinção e, assim, sensibilizar as pessoas!
Não se esqueçam que a extinção/preservação dos animais, incluindo a nossa espécie, está nas nossas mãos.