Tubarão-Baleia

Nome comum:Tubarão-Baleia

Nome científico da espécie:: Rhincodon typus

Distribuição geográfica desta espécie:Esta espécie pode ser encontrada em todos os mares temperados, quentes e tropicais, excepto o Mediterrâneo (Fig.1). É uma espécie que vive em mar aberto, é geralmente solitária, agrega-se de forma sazonal em várias costas como o, recife de Ningaloo na Austrália, em Pemba, Útila, Honduras, Donsol, Filipinas e Zanzibar na costa do leste da África, para se alimentar, com alimentação abundante
O seu habitat fica restrito a aproximadamente 30° de latitude desses locais.

Características:A pele destes peixes é marcada como um “tabuleiro de damas” de pontos claros e listras amarelas. Estes pontos são específicos em cada indivíduo, de modo que podem ser usados para identificar cada animal e fazer uma contagem exacta da população. A sua pele pode ter até 10 cm de espessura, podendo atingir os 20m de comprimento e cerca de 12 toneladas (o maior peixe da actualidade). Tem duas barbatanas dorsais. A cauda de um tubarão-baleia tem a parte superior maior do que a inferior, mas quando adulto a diferença diminui. Os espiráculos do tubarão encontram-se mesmo atrás dos olhos. O tubarão-baleia não é um nadador eficiente; o corpo inteiro está em movimento quando o animal nada. O resultado deste movimento, que é muito incomum para tubarões, é uma velocidade média ao redor de 5 quilómetros por hora. O tubarão-baleia alimenta-se de plâncton, macro-algas, krill, pequenos polvos e outros invertebrados. As várias fileiras de dentes não actuam na alimentação, a água entra constantemente na boca e sai através dos arcos das brânquias. Qualquer material capturado é engolido. O tubarão pode fazer circular a água a uma taxa de até 1,7 l/s. Entretanto, também se alimenta de forma activa, explorando concentrações de plâncton ou pequenos peixes através do olfacto. Como ocorre com a maioria dos tubarões, os hábitos reprodutivos desta espécie são obscuros. Então baseamo-nos no estudo de um único ovo encontrado na costa do México em 1956, acreditava-se que a espécie fosse ovovípara, mas após a captura de uma fêmea grávida em Julho de 1996, contendo 300 filhotes de tubarão-baleia, o que indica que eles são vivíparos com desenvolvimento ovovivíparo. Os ovos permanecem no corpo e as fêmeas dão à luz os filhotes com 40 a 60 cm de comprimento. Acredita-se que eles alcancem maturidade sexual por volta dos 30 anos e sua longevidade é estimada como sendo entre 60 e 130 anos. Segundo a WWF, o menor exemplar vivo da espécie foi encontrado com apenas 38 centímetros. A sua pequena cauda ficou presa em cordas de amarras de navios a 10 de Março de 2009 na Baía de Sorsogon, Filipinas.

Habitat:Mares temperados, quentes e tropicais, exceptuando o mediterrâneo.

Motivos da sua extinção:A ameaça à sobrevivência dos tubarões é nada mais, nada menos, do que a pesca comercial predatória, independentemente de já terem sido desenvolvidas leis contra a caça ao tubarão-baleia.